13 janeiro, 2017

Fui ao Robalo mas saiu-me Dourada!

Combinei  com dois Lobos fazer uma investida na Costa Vicentina, para uma praia onde nunca tinha pescado. Os meus colegas tinham conhecimento da zona e já lá tinham estado a pescar, tirando alguns peixes de porte.
A investida era mais direccionada ao Robalo, visto agora ser a época deles, então levá-mos uns chocos fresquinhos e uns caranguejos para ver se enganava-mos algum.
Chegámos ao pesqueiro por volta das 17h30, com o sol a pôr-se e 2h de vazante pela frente, fui logo montar as canas e começar a pescar, depois de uma semana engripado estava com fome de pesca.
Dificil a pesca com a maré vazia, pois a fundura ficava longe e era difícil passar a rebentação, um dos meus colegas tirou um Robalo  bom , na volta dos 2 kilos, e eu nem um toque...mas eu  de botas não estava em condições de avançar muito para lançar e  á medida que a maré voltava, estava preocupado era em conseguir sair dali com o material todo, puxar tudo para cima e preparar-me para pescar de maré mais cheia.
20h00 Já começava a haver água para pescar, o meu colega do lado já tinha tirado um ou outro Sargo bom, e eu nada, revia as iscadas de choco, mudava os caranguejos e ia conversando e lançando curto, longo,  afastando-me mais , mas sem resultados.
Por volta da meia noite, o outro colega que estava lá mais distante liga-nos a dizer que já tinha tirado mais outro Robalo, este ainda maior que o primeiro. Sendo eu o único a não ter ainda tirado peixe, comecei a aceitar a grade que me esperava e a desfrutar das 2h de pesca que faltavam.
01h00 - Sentado a beber uma das últimas cervejinhas, vejo a cana dar dois toques, e penso para mim, não me vou levantar enquanto  este Sargo não ferrar...mais dois toques e vejo que já não se solta, começo a
recolher e sinto peso, mas sem  cabecear, começo a pedir ajuda ao meu colega que estava de vadeadores. E vamos falando, calma que trazes o peixe pa terra, e como não sinto cabeçadas nem arrancadas, penso que trago um barrote ferrado...estava com 0.30 mono, estava à vontade mas nunca fiando...quando sinto o nó do chicote o peixe emburrece e não quer vir, espero pelo o mar e começo a puxá-lo, mais uma escoa ainda recuo e trago-o para terra e o  meu colega vai agarrá-lo e atira-o para seco e qual não é o espanto quando nos deparamos com uma dourada  linda!

Escusado será dizer que por mim a pesca estava feita, mas ainda fui prendado com um robalote de kilo...uma noite para recordar onde tive sorte!

Dezembro 2016


HP
Tens que insistir...

O meu primeiro Kilo!

Chegado o fim de semana, vento e e mar de feição, alguma ondulação e pescaria combinada.
Sempre ansioso por uma pescaria,  junto com o meu companheiro Caceiro, apontámos à madrugada de Domingo  para  a Ilha de Faro de forma  a apanhar-mos o fim da vazante e algumas horas da enchente.
Combinamos ás 5h, e ás 5.40 temos as canas a pescar, salsicha fresca e e choco congelado, cada um com 2 canas, iscada generosa e fé de sacar um tarolo.
Estavam uns 7 graus, mas felizmente o vento não correspondia à previsão do guru, e ao invés da ventosga prevista o vento  caiu completamente, menos mal.
Fizemos uns lançamentos curtos, de forma a ficar perto da rebentação, e esperámos pelo romper do dia ansiosos por alguma actividade.
7h00 – Não sentíamos nenhuma actividade e o sol quase a romper, verificámos as canas, lançámos e esperamos.
7h40 – A minha cana dá de sinal, mas muito subtil, umas pancadinhas que facilmente se confundiam com o movimento da vaga, mas o set de ondas acaba e a cana começa a vergar.Começo a recolher linha, tinha uma chumbada de garras de 130g que já devia ter levantado pois nem a senti destrancar, começo a recolher com calma e começo a perceber que estava  o peixe já estava ferrado e com calma puxo para terra um robalete que para meu espanto e felicidade vinha a superar pela primeira vez a marca de kilo nas minhas pescarias, 1.200kl.
A minha pesca estava feita e de que maneira, componho a salsicha que tinha iscado e torno a lançar e ao fim de vinte minutos, actividade outra vez, mas novamente subtil ao sabor da vaga sem grandes ferragens ou cabeçadas. Quando a esmola é muita o pobre desconfia, e sem muita expectativa fui puxando a linha sentindo que tinha outro peixe ferrado desta vez um pouco mais pequeno 800gr, mas não cabia de contente.
Entretanto fizeram-se horas de levantar ferro, e ás 8h30 estávamos de partida,  só  posso dizer que foram as horas de pesca mais rentáveis que tive, com metade de uma salsicha, e um par de horas fiz até agora a pesca da minha vida conquistando o primeiro peixe a passar a marca de kilo e a passar mais um bom bocado  em boa companhia.


Claro que o dia acabou com vinho novo e robalo no forno, fresquinho, fresquinho!

Fevereiro 2015




HP
Tens que insistir...

Os Lobos da Ria são um grupo de amigos com interesse comum pela pesca, cujo intuito passa por promover bons momentos e troca de experiências nesta modalidade, onde reina a boa disposição e camaradagem entre todos.





Não foi nesse dia que bati o record deste grupo que ainda nem existia...

Este blog, Lobos da Ria, nasce da vontade em partilhar com outros pescadores e internautas os momentos já antes partilhados no grupo do whats app Lobos da Ria.

Tudo começou quando um grupo de amigos começaram a ir à pesca juntos e para mais facilmente se trocar informação, pré ou pós pescarias, o João Cunha  resolveu criar o grupo no whats app. As pescas foram acontecendo, algumas melhores outras menos boas, foi crescendo o grupo e a vontade em partilhar estas historias... aqui estamos, tendo como pano de fundo: O Mar.

JLP